Stanislau Henricus Christina Valckx nasceu a 20 de Outubro de 1963 em Arcen – Holanda. Começou a destacar-se no VV Venlo que ajudou a subir e consolidar-se na 1ª divisão do seu país. Não tardou a que o PSV o recrutasse, e pela equipa de Endhoven foi 3 vezes Campeão e ganhou duas Taças de Holanda.
Chegou ao Sporting no defeso de 1992 indicado pelo novo treinador Bobby Robson, que com ele tinha trabalhado no PSV. Era já um futebolista consagrado, internacional A pelo seu país.
A sua adaptação ao nosso futebol não foi imediata, mas ainda assim não tardou muito e tornar-se um dos grandes protagonistas da equipa, fosse a defesa-central (a sua posição de origem) ou a trinco, onde disfarçava melhor a sua falta de velocidade.
Nessa 1ª temporada no Sporting foi o 2º futebolista mais utilizado (só Cadete jogou mais) com 40 presenças e 4 golos, o 1º dos quais a 20 de Dezembro de 1992 num Sporting-Belenenses (3-0) para o Campeonato. Estreara-se oficialmente logo no 1º jogo da época (a 22 de Agosto), numa receção ao Tirsense (0-0) para a 1ª jornada.
Numa fase (ainda) inicial da época seguinte Robson foi subsituído por Queiroz, que apostou no holandês mais como defesa-central (para a posição 6 havia Paulo Sousa), onde fez dupla com Vujacic. “Estrela” da defesa sportinguista, realizou 42 partidas. No final da época foi ao Mundial pela sua Seleção.
As chegadas de Naybet e Marco Aurélio e uma relação nem sempre fácil com o presidente Sousa Cintra (por ter elogiado Robson após o despedimento do inglês na época anterior), fizeram-no abandonar o clube na parte inicial da temporada 1994/95, regressando ao PSV. Alinhou pela última vez a 1 de Outubro de 1994 num triunfo na Maia frente ao Salgueiros por 3-2.
Assim, esteve um total de 3 temporadas no Sporting tendo alinhado em 90 jogos oficiais e marcado 6 golos. Ganhou uma Taça de Portugal. Deixou uma aura de profissionalismo e classe em Alvalade. Era um jogador com ótimo sentido tático e posicional e detentor dum excelente remate de meia distância. Para além disso era forte na marcação e tinha muita qualidade com a bola nos pés.
De regresso ao PSV voltou a ganhar vários títulos e lá terminou a carreira em 2000 tornando-se diretor-técnico do clube. Em 2009 aventurou-se na China, onde ao serviço do Shangai Shenhua exerceu as mesmas funções. No ano seguinte esteve no Wisla Cracóvia e depois passou a trabalhar no departamento de prospeção do VV Venlo.
Foi 20 vezes internacional A pela Holanda e ganhou o Prémio Stromp em 1993 na categoria “Futebolista”.