25 de Agosto de 2024. Pavilhão Municipal de Póvoa de Varzim. Depois de ter batido na véspera o ABC na meia-final por 37-26 – a equipa: Andre Kristensen e Mohamed Aly [GR]; Edney Silva (1), Pedro Portela (6), Francisco Costa (5), Natán Suárez (2), Jan Gurri (3), Pedro Martinez (4), William Hoghielm (1), Salvador Salvador [C] (3), Mamadou Gassama (2), Diogo Branquinho (5), João Gomes (1), Christian Moga e Martim Costa (4), o Sporting defrontou o Benfica (que havia derrotado o FC Porto) para a decisão da Supertaça.
Foi um jogo brilhante na nossa equipa orientada por Ricardo Costa, que deu festival. Uma notável entreajuda defensiva, aliada a uma exibição também de grande nível de Andre Kristensen na baliza, explica uma parte importante de uma vantagem que os Campeões Nacionais foram cimentando no 1º tempo e que teve um dos ‘picos’ quando a formação de Alvalade passou de 3-3 para 7-3, com perfeitas ligações entre a primeira e a segunda linha e a chegar com grande critério ao pivô Edney Silva.
Muito apoiado nas bancadas, o Sporting CP foi conseguindo distanciar-se cada vez mais e pouco depois dos 10 minutos já chegava a 8-4, com uma magnífica saída em contra-ataque finalizada por Diogo Branquinho.
Foi entusiasmante a prestação dos Campeões Nacionais, com trocas defensivas exemplares, que mais não permitiam ao SL Benfica do que tentar meter a bola no pivô ou nas pontas, tal o pressing defensivo colocado em cima da primeira linha dos encarnados e no central, que não encontrava linhas de passe na defesa de aço do Sporting CP.
Com um Andebol cheio de vivacidade, circulação rapidíssima de bola e boas soluções de ataque, foi sem surpresa que o Sporting CP aumentou a diferença no marcador em relação aos rivais, com Martim, João Gomes (somou muitos minutos depois de Francisco Costa ter sofrido uma falta duríssima, em que caiu desamparado logo no minuto inicial), e também Salvador, Gurri e Natán Suárez confundiam a defesa do SL Benfica. Ao intervalo, o Sporting CP vencia por 20-10.
No 2º tempo, o ascendente leonino manteve-se a e vantagem no marcador até foi aumentando, o que aconteceu por exemplo aos 24-12. Já no 2º terço da 2ª parte, o Sporting chegou a 27-13 e deixaram de haver dúvidas quanto ao vencedor final.
Esta foi uma exibição portentosa dos Campeões Nacionais (fechou em 37-21), que somaram a 5ª Supertaça do historial, em mais uma tarde memorável para a modalidade. A equipa: Andre Kristensen (2) e Mohamed Aly [GR]; Edney Silva (4), Pedro Portela (1), Francisco Costa, Natán Suárez (2), Jan Gurri (2), Pedro Martinez (2), William Hoghielm (4), Salvador Salvador [C] (4), Orri Phorkelsson, Mamadou Gassama, Diogo Branquinho (1), João Gomes (6), Christian Moga e Martim Costa (9).
No final o treinador Ricardo Costa: “Trabalhámos muito para começar a nova época desta forma. Foi um fim-de-semana muito bem conseguido da nossa parte, diante de 2 bons adversários e quero dar os parabéns aos nossos atletas, que fizeram um jogo magnífico. É muito bom começar a temporada a ganhar. Será uma época exigente para nós e todos nós exigimos a nós próprios que seja igual à anterior. De tudo faremos para conquistar mais troféus e fazer uma magnífica Liga dos Campeões (…) Para ganhar desta forma, com um resultado tão volumoso, foram precisas várias coisas: a defesa funcionou, o Andre [Kristensen] ajudou nos primeiros 30 minutos e, em termos de ataque, mesmo com a perda do Kiko [Francisco Costa], ficou o João [Gomes] a grande nível. Foi uma resposta completa e só dessa forma somos capazes de conseguir vencer (…) Temos um grupo em que é muito fácil os que chegam integrarem-se porque os atletas que já cá estão têm esse papel e executam-no na perfeição. O Salvador e o Portela têm esse trabalho e fazem-no com distinção máxima. Dou-lhes os parabéns por isso porque é trabalho deles, não é trabalho meu (…) Somos muito fortes e andamos muito próximos de ser imbatíveis com eles [adeptos]. Enquanto caminharmos juntos vai ser difícil que nos ganhem; e ganharem de uma forma fácil com certeza que não vão conseguir”.
