5 de maio de 2024. Depois de triunfar na véspera (32ª jornada) no Alvalade perante o Portimonense por 3-0 com exibição a condizer, o Sporting ficou com 8 pontos de avanço do Benfica. Se os encarnados perdessem ou empatassem em Famalicão o título ficaria entregue.

Os futebolistas e o staff leonino reuniram-se para jantar no Estádio Alvalade e a festa estava pronta a começar. Se o Benfica ganhasse não haveria problema, tudo se transferia para o fim-de-semana seguinte com uma esperada vitória no Estoril, mas a verdade é que o Famalicão derrotou o Benfica por 2-0 e o Sporting ficou matematicamente Campeão Nacional (pela 24ª vez).

A festa começou então a ser feita por todo o país (e por todo o Mundo, diga-se), com os sportinguistas a juntarem-se para celebrar.

Ainda no Hall Vip do Estádio José Alvalade, Rúben Amorim e alguns jogadores leoninos falaram pela 1ª vez sobre as emoções do título, com os restantes a darem conta de toda a sua felicidade já dentro do autocarro que levou o plantel ao Marquês de Pombal.

Rúben Amorim, o treinador: “É uma felicidade enorme vencer este título. É especial? Sim porque no primeiro disseram que foi um campeonato atípico, sem público e competições europeias, mas desta vez houve tudo e conseguimos. Agora é tentar o 3º campeonato (…) Vi o Famalicão-Benfica com os meus jogadores, estávamos a jantar e correu tudo bem. Dedico este título a todos os sportinguistas (…) O momento-chave foi o dérbi no Alvalade, foi um passo importante, e depois fomos muito consistentes (…) Se fico? Ainda faltam mais coisas, mas tenho contrato e sou treinador do Sporting CP”.

Sebastián Coates, o capitão: “Este título é mérito nosso, fomos a melhor equipa do campeonato. Dedico este título a toda a equipa, às nossas famílias e aos adeptos, que nos apoiaram sempre e sofreram connosco durante toda a temporada. Agora é festejar e desfrutar”.

Viktor Gyökeres, o goleador: “É o meu 1º título, ainda não acredito. Estou com arrepios, é algo que nunca experienciei antes. Muito obrigado aos sportinguistas, é fantástico. Se fico no Sporting CP? Adoro estar no Sporting CP e tem sido fantástico, mas ainda temos alguns jogos para ganhar e vamos tentar terminar a época da melhor forma. Depois logo veremos o que acontece. Rúben Amorim? É um excelente treinador, gosto dele, portanto não me importaria de continuar com ele. Foi ele que me trouxe para o Sporting CP e tem sido uma época muito boa. Explicação do meu festejo? Explicarei no final da época, depois da Taça de Portugal”.

Morten Hjulmand, o patrão do “meio-campo”: “Merecemos o Campeonato, fomos a melhor equipa esta época. Este grupo é muito especial, há diferentes personalidades mas todos têm um grande carácter. Foi por isso que ficámos em 1º lugar. É fantástico e agora mal posso esperar por chegar ao Marquês de Pombal. Espero que possamos festejar com os adeptos”.

Geny Catamo, a grande revelação: “Estava à espera disto desde que cheguei ao Sporting CP. O Sporting CP é muito grande, é enorme, não tenho palavras para descrever. Estou muito feliz, é um sonho que se tornou realidade. Sinto-me muito orgulhoso pelo meu percurso e pelo trabalho que tenho feito. Devo muito ao Sporting CP e agradeço pela forma como me ajudaram e por estar aqui a comemorar um grande título com a família leonina. Bis contra o SL Benfica? Disseram que era o jogo do título e agora podemos dizer que valeu a pena porque decidiu tudo. Obrigado aos sportinguistas pelo apoio”.

Depois, já no Marquês de Pombal, em ambiente majestoso de verdadeira comunhão, Rúben Amorim foi dos últimos a falar no palco instalado para a festa da conquista do Campeonato. Emocionado, o treinador ainda brincou com a polémica gerada à volta de uma viagem que fez recentemente a Inglaterra para discutir o seu futuro fora do Alvalade, mas mais relevante foi “a porta que escancarou” para continuar de verde e branco na próxima época: “Malta, vamos despachar isto que tenho um avião para amanhã bem cedo para apanhar. Se calhar é muito cedo para esta piada. Tinha-a preparada. Queria aproveitar para falar de pessoas que não têm tanta expressão mediática como nós, que não têm folgas como nós, ganham menos que nós, os roupeiros, massagistas, pessoas que também fazem parte do nosso sucesso: palmas para o nosso staff. Diziam que só éramos campeões de 18 em 18 anos, que só ganhámos porque não tínhamos público [época 202/21], e que jamais seríamos bicampeões outra vez… vamos ver”, disse Amorim, deixando cair o microfone, o célebre ‘drop the mic’, que levou o mar de sportinguistas que inundou o Marquês de Pombal à loucura!

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