29 de Fevereiro de 2024. 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal perante mais de 45.000 pessoas. No José Alvalade, o Sporting recebeu o Benfica num derby esperado com grande expectativa devido ao alto momento que atravessavam as duas equipas e a luta titânica entre elas no Campeonato.

O jogo começou animado, com o Sporting a fazer inúmeras trocas de bola desde a defesa, tentando depois sair rápido e o Benfica a procurar ter algum domínio territorial.

O Sporting era mais incisivo, e aos 8 minutos, num lance na área, Pote foi claramente tocado por João Neves mas Fábio Veríssimo e o VAR nada assinalaram… valeu que logo a seguir, aos 9, Hjulmand recebeu a bola de Geny Catamo e cruzou perfeito para o 2º poste, onde apareceu Pote a cabecear colocado para o fundo das redes de Trubin (a bola ainda tabelou no poste) – 1-0.

Com o golo o Sporting melhorou muito e os encarnados pioraram. A nossa equipa partiu para uma exibição que chegou a ser fantástica em vários períodos, com Morita e Hujlmand a mandarem no meio-campo (ambos fizeram jogos fantásticos) e Gyokeres a pôr constantemente em sobressalto a defesa contrária. Na saída de bola a equipa mostrava grande classe.

O Benfica limitava-se a “cheirar” a bola, e até ao intervalo vários lances de grande frisson se acumularam na defensiva benfiquista, com grande destaque para um em que Marcus Edwards teve tudo para marcar, mas demorou e o seu remate foi interceptado.

A 2ª parte começou mais equilibrada, bola cá, bola lá, sempre em ritmo frenético e super-competitivo. O Benfica surgiu melhor, conseguindo dividir o jogo., mas já depois duma boa oportunidade de Geny Catamo, Goykeres foi solicitado, passou por Otamendi, ganhou ângulo e disparou, com a bola ainda a bater no poste e a entrar como um bólide – 2-0!

O Sporting voltou então a ter momentos brilhantes, que motivaram até os inenarráveis “olés” de um setor do público… Aos 69 minutos o Benfica renasceu das cinzas. Di Maria conseguiu espaço na esquerda e cruzou para Aursnes emendar para o fundo da baliza – era o 2-1, que caiu como um cubo de gelo nos corações sportinguistas e abriu o jogo e a eliminatória.

3 minutos depois, o Benfica volta a conseguir envolver a defesa leonina e numa belo lance, Di Maria marca! Depois de inúmeros festejos, Fábio Veríssimo foi chamado ao monitor e descortinou a presença de Tengstedt a incomodar claramente a visão de Franco Israel no lance… golo bem anulado.

Até final o jogo continuou disputadíssimo mas menos brilhante. Ainda assim, Ricardo Esgaio teve 2 lances em que surgiu algo solto na área, pela direita, mas em ambos decidiu mal. Num último suspiro, após um livre da direita, Nuno Santos faz um golo absolutamente incrível num pontapé magnífico, mas o lance foi anulado porque Paulinho, em fora de jogo, tinha disputado a bola no ar.

A equipa: Franco Israel; Eduardo Quaresma (St. Juste 90+2), Coates e Diomande; Geny Catamo (Nuno Santos 86), Hujlmand (Daniel Bragança 90+2), Morita e Matheus Reis; Marcus Edwards (Ricardo Esgaio 75), Gyokeres e Pote (Paulinho 90+2).

O final chegou com um triunfo magro para a produção de jogo do Sporting. Na 2ª mão, cerca de 1 mês depois, os leões encontraram grandes dificuldades perante um Benfica a dar tudo por tudo, mas o empate final 2-2 (golos de Hujlmand e Paulinho) proporcionou a passagem á final! 

 

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