José Martins Leal nasceu a 23 de Março de 1965 em Luanda – Angola. Começou nos Repesenses e passou ainda pelo Viseu e Benfica antes de dar nas vistas no Académico de Viseu.
Chegou ao Sporting proveniente da turma viseense no Verão de 1989. Estreou-se oficialmente no Sporting-Nápoles (0-0) para a Taça UEFA. A sua posição de origem era a de defesa-central, mas Manuel José começou a utilizá-lo como lateral-esquerdo (Venâncio, Luizinho e Miguel garantiam eficácia no eixo defensivo) e por aí se fixou. Logo na 1ª época foi o defesa-esquerdo mais utilizado da equipa com 20 presenças.
Marcou o 1º golo já na época seguinte, na Amadora, a 29 de Setembro de 1990 (tento decisivo, nos últimos minutos, no triunfo por 2-1 da equipa de Marinho Peres, que somava vitórias no início do Campeonato). Nessa temporada foi, a par de Gomes, o futebolista mais utilizado da equipa (50 jogos), conseguindo fazer 5 golos.
Futebolista regular e muito utilizado independentemente dos treinadores que iam passando pela equipa, voltou a ser dos mais efetivos em 1991/92 (a par Ivkovic, Figo e Cadete) com 38 jogos oficiais. Mais uma vez fez 5 golos. Com Bobby Robson, em 1992/93, manteve a titularidade. Marcou o último golo a 2 de Maio de 1993 num triunfo em Guimarães por 3-2. Curiosamente, o seu substituto natural – Paulo Torres, marcou aí pela 1ª vez. No ano seguinte Paulo Torres afirmou-se definitivamente e Leal jogou pouco (apenas 9 jogos), acabando dispensado. Alinhou pela última vez de verde e branco a 2 de Junho de 1994 na última jornada do Campeonato frente ao Paços de Ferreira (3-1).
Fez um total de 5 épocas e 148 jogos oficiais pelo Sporting, nos quais marcou 12 golos. Deixou uma imagem muito positiva na sua passagem pelos leões. Alto, bom no jogo aéreo e com uma técnica bem razoável, chegou a internacional A por 15 vezes (1 golo).
Depois do Sporting esteve no Belenenses e Felgueiras (apenas 1 ano), até se fixar no Estrela da Amadora (onde permaneceu mais 5 anos). Acabou a carreira no Académico de Viseu (já com 38 anos), depois de ter estado duas épocas no Santa Clara dos Açores.