5 de Março de 2017. O Sporting CP conquistou nesse domingo de manhã 2 títulos nacionais, no género masculino e feminino, nos campeonatos de corta-mato longo que se realizaram em Mira.
À hegemonia verde e branca em termos coletivos juntou-se o título individual de Jéssica Augusto (séniores femininos) e o de Miguel Marques (sub-23 masculinos).
Os primeiros a entrar em ação foram mesmo os atletas masculinos, onde o equilíbrio reinou durante toda a prova, que se veio a discutir ao centímetro e até ao último instante. Com a dianteira da corrida a ser repartida entre atletas leoninos e encarnados desde o início até ao final (nos primeiros 14, só um não pertencia a nenhum destes conjuntos), foi Rui Pinto, do Benfica, quem acabou por se superiorizar nos últimos metros, seguido de perto pelos leões Licínio Pimentel e Ricardo Dias. Coletivamente, o Sporting CP foi o conjunto mais forte, conseguindo bater os rivais da Luz por 2 pontos. Nesta prova, destaque também para o sportinguista Miguel Marques, que venceu no escalão de sub-23.
Minutos depois, foram as mulheres a entrar em prova, protagonizando uma corrida bem diferente. visto que Jéssica Augusto desde a 1ª passada mostrou estar a um nível acima das demais. Com um ritmo altíssimo, a leoa conquistou uma margem confortável e geriu a vantagem até ao fim, sendo seguida por Salomé Rocha, a vencedora em título da época anterior. Também a nível coletivo o domínio verde e branco foi considerável, tendo o Sporting CP vencido por 54 pontos de diferença e 4 atletas nas 5 primeiras classificadas.
A juntar aos 2 títulos no escalão de séniores, também a equipa feminina de juniores saiu vencedora de Mira, onde o Clube de Alvalade deixou uma marca hegemónica, já depois de se ter mostrado a grande nível noutras provas da modalidade.
Carlos Silva, coordenador do Atletismo verde e branco, realizou um balanço muito positivo e sublinhou que o triunfo é, sobretudo, dos atletas: “Fiquei satisfeito sobretudo pelo desempenho coletivo. O que o Sporting CP mostrou aqui foi uma grande força colectiva. Isso trabalha-se, primeiro, na construção da equipa que tem de ter alguns suportes individuais que façam a diferença; depois, através de uma estratégia que obriga a treinos conjuntos, estágios e uma série de iniciativas que temos planeadas com a própria equipa. Existe todo um staff técnico e uma estrutura na parte clínica, da psicologia, e que fazem a diferença. Esta vitória é dos atletas e do que conseguiram fazer em equipa”, finalizou, naturalmente feliz pela performance dos leões.