António Lopes Vaz nasceu a 11 de Setembro de 1945 em Penalva do Castelo. Depois de se destacar no clube local chegou ao FC Porto em 1968 e por lá permaneceu 3 épocas. Em 1970 transferiu-se para o Vitória de Setúbal onde viveu excelentes momentos numa equipa sadina de grande categoria. Após 8 anos de Vitória esteve 1 no Académico de Viseu, acenando-lhe então João Rocha com uma inesperada proposta de Alvalade.
Chegou ao Sporting (ao mesmo tempo do seu grande concorrente – Fidalgo, que veio do Benfica) numa altura em que já era considerado um veterano (quase 34 anos) no defeso de 1979. O presidente leonino decidiu contratar 2 guarda-redes experientes após a saída de Botelho para o Benfica.
Estreou-se oficialmente (com o treinador Rodrigues Dias e simultaneamente a Mário Jorge) em 12 de Setembro de 1979 num jogo em atraso da 1ª jornada frente ao Estoril (2-0). Ainda numa fase inicial da temporada Rodrigues Dias foi substituído por Fernando Mendes, mas Vaz e Fidalgo (prejudicado por lesões) continuaram a alternar na baliza, a ponto do primeiro ter totalizado 16 presenças e o segundo 15 nesse Campeonato que o Sporting venceu brilhantemente.
Na época seguinte foi claramente o guardião titular (Fidalgo lesionou-se gravemente logo no início), mas uma derrota (a 24 de Maio de 1981) na Amora por 3-0 (!) após a qual andaram “mosquito por cordas” em Alvalade precipitou a sua saída (era Srecko Radisic quem treinava o clube na altura). E foi precisamente para o Amora que o até aí guardião sportinguista se transferiu no final da temporada.
Em duas épocas totalizou 50 jogos oficiais realizados e 43 golos sofridos, números que fazem dele o 10º guarda-redes mais eficaz de sempre no futebol leonino. Ganhou 1 Campeonato Nacional. Não foi um guarda-redes particularmente elegante ou com um grande estilo, mas era sóbrio, corajoso e abnegado.
Depois de 1 ano na Medideira jogou outro no Comércio e Indústria e terminou a carreira em 1983.